quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Música Reggae na lista do Património Imaterial da Humanidade

 UNESCO reconhece importância dos ritmos afro-caribenhos tradicionais da Jamaica

A UNESCO incluiu a música Reggae na Lista Representativa de Património Cultural Imaterial da Humanidade. A distinção aconteceu no decorrer da 13.ª sessão da Comissão Intergovernamental para a Proteção do Património Cultural Imaterial, realizada em Port Louis, na República Maurícia.

No texto da distinção, a Organizaçao das Nações Unidas para a educação, a Ciência e a Cultura sublinha a origem deste estilo musical num "espaço cultural que foi casa de grupos marginalizados, sobretudo em Kingston ocidental."

"O Reggae da Jamaica é uma amálgama de numerosas influências musicais, incluindo estilos jamaicanos anteriores como caribenhos, norte-americanos e ritmos latinos", explica a UNESCO.

A organização da ONU destaca "a contribuição" do Reggae para a consciência internacional "sobre questões de injustiça, resistência, amor e humanidade", pela preservação de "toda uma série de funções sociais básicas da música - sujeita a opiniões sociais, práticas catárticas e tradições religiosas."

Estes ritmos jamaicanos saltaram para o reconhecimento mundial muito por culpa de Bob Marley, sem dúvida o expoente máximo do Reggae e ainda hoje ícone incontornável das batidas envolventes que marcam a boa vibração de uma dança cativante.

Entre as estrelas mais conhecidas do Reggae, destaque também para o guitarrista Peter Tosh, a par de Marley, um dos fundadores dos lendários The Wailers.

Um pouco mais velho que Bob Marley e Peter Tosh, ambos já falecidos, Lee "Scratch" Perry é um dos percursores do Reggae ainda em atividade.

Por alturas do 83.° aniversário, o também produtor e pioneiro do Dub, um dos "filhos" do Reggae, vai andar em digressão pela Europa, curiosamente, atuando pelas ilhas britânicas na mesma altura em que o "brexit" será implementado.

Outras fontes • unesco

"Onde o Reggae é a Lei" ganha nova edição; lançamento será neste sábado

 O livro da jornalista maranhense Karla Freire aborda o percurso do ritmo à capital maranhense.




SÃO LUÍS - O livro "Onde o Reggae é a Lei", da jornalista maranhense Karla Freire, chega a sua terceira edição. O lançamento será realizado no próximo sábado (10), a partir das 18h, no Chico Discos, localizado no Centro de São Luís.

Publicada pela primeira vez em 2013, a obra conta a história do ritmo que nasceu na Jamaica e como chegou em São Luís, conhecida como a Jamaica Brasileira. O livro é resultado da pesquisa da jornalista durante sua especialização em Jornalismo Cultural e o mestrado em Ciências Sociais na Ufma.

"Com dedicação, talento e gosto chamativo pelo objeto de sua pesquisa, Karla puxa história do começo e faz sobrevoos inéditos nos acontecimentos dos últimos 20 anos", afirma Otávio Rodrigues, o Doctor Reggae, que assina o prefácio do livro. "Parece ser esse bicho vivo do qual estamos falando, a tal jamaica brasileira, uma entidade que se renova a cada temporada, para não dizer diariamente."

"Onde o Reggae é a Lei" já está disponível para venda na livraria Amei e no Chico Discos, bem como no site da editora Alta Performance e na Amazon.