Nascido na cidade de cachoeira, no recôncavo baiano, Isaque Gomes é filho do cantor e compositor Edson Gomes e traz no sangue toda a herança artística da família. Foi em 2006 que estreou nos palcos profissionalmente, cantando em salvador, num show intitulado em 2009 lançou o seu primeiro disco, intitulado , onde apresentou canções autorais e algumas letras escritas por Edson Gomes.
Jampamaica Reggae
quarta-feira, 19 de março de 2025
quinta-feira, 8 de agosto de 2024
Música Reggae na lista do Património Imaterial da Humanidade
UNESCO reconhece importância dos ritmos afro-caribenhos tradicionais da Jamaica
A UNESCO incluiu a música Reggae na Lista Representativa de Património Cultural Imaterial da Humanidade. A distinção aconteceu no decorrer da 13.ª sessão da Comissão Intergovernamental para a Proteção do Património Cultural Imaterial, realizada em Port Louis, na República Maurícia.
No texto da distinção, a Organizaçao das Nações Unidas para a educação, a Ciência e a Cultura sublinha a origem deste estilo musical num "espaço cultural que foi casa de grupos marginalizados, sobretudo em Kingston ocidental."
"O Reggae da Jamaica é uma amálgama de numerosas influências musicais, incluindo estilos jamaicanos anteriores como caribenhos, norte-americanos e ritmos latinos", explica a UNESCO.
A organização da ONU destaca "a contribuição" do Reggae para a consciência internacional "sobre questões de injustiça, resistência, amor e humanidade", pela preservação de "toda uma série de funções sociais básicas da música - sujeita a opiniões sociais, práticas catárticas e tradições religiosas."
Estes ritmos jamaicanos saltaram para o reconhecimento mundial muito por culpa de Bob Marley, sem dúvida o expoente máximo do Reggae e ainda hoje ícone incontornável das batidas envolventes que marcam a boa vibração de uma dança cativante.
Entre as estrelas mais conhecidas do Reggae, destaque também para o guitarrista Peter Tosh, a par de Marley, um dos fundadores dos lendários The Wailers.
Um pouco mais velho que Bob Marley e Peter Tosh, ambos já falecidos, Lee "Scratch" Perry é um dos percursores do Reggae ainda em atividade.
Por alturas do 83.° aniversário, o também produtor e pioneiro do Dub, um dos "filhos" do Reggae, vai andar em digressão pela Europa, curiosamente, atuando pelas ilhas britânicas na mesma altura em que o "brexit" será implementado.
Outras fontes • unesco
"Onde o Reggae é a Lei" ganha nova edição; lançamento será neste sábado
O livro da jornalista maranhense Karla Freire aborda o percurso do ritmo à capital maranhense.
SÃO LUÍS - O livro "Onde o Reggae é a Lei", da jornalista maranhense Karla Freire, chega a sua terceira edição. O lançamento será realizado no próximo sábado (10), a partir das 18h, no Chico Discos, localizado no Centro de São Luís.
Publicada pela primeira vez em 2013, a obra conta a história do ritmo que nasceu na Jamaica e como chegou em São Luís, conhecida como a Jamaica Brasileira. O livro é resultado da pesquisa da jornalista durante sua especialização em Jornalismo Cultural e o mestrado em Ciências Sociais na Ufma.
"Com dedicação, talento e gosto chamativo pelo objeto de sua pesquisa, Karla puxa história do começo e faz sobrevoos inéditos nos acontecimentos dos últimos 20 anos", afirma Otávio Rodrigues, o Doctor Reggae, que assina o prefácio do livro. "Parece ser esse bicho vivo do qual estamos falando, a tal jamaica brasileira, uma entidade que se renova a cada temporada, para não dizer diariamente."
"Onde o Reggae é a Lei" já está disponível para venda na livraria Amei e no Chico Discos, bem como no site da editora Alta Performance e na Amazon.
terça-feira, 28 de setembro de 2021
LEE SCRATCH PERRY DESCANSOU NA JAMAICA
Lee 'Scratch' Perry, que morreu em 29 de agosto, foi sepultado na última quinta-feira (23 de setembro de 2021) em um terreno familiar em Cauldwell, Hanover. Mais cedo naquele dia, uma breve exibição ocorreu na Casa Funeral de Perry , onde Exmo. Olivia "Babsy" Grange (Ministra da Cultura, Gênero, Entretenimento e Esporte) se despediu de Rainford Hugh Perry, também conhecido como Lee Scratch Perry.
.... Tivemos uma vida tão maravilhosa juntos desde que ele escreveu “SOS Sagitário” na parede de seu quarto, muitos anos atrás, e eu vim ......



- Despedida final de Scratch - Governo vai erguer o busto do pioneiro da música ( Jamaica Observer - 24/09/2021 )
- Serviço fúnebre para Lee 'Scratch' Perry hoje em Hanover ( The Gleaner - 23/09/2021 )
- Lenda do reggae, Lee 'Scratch' Perry lembrada como gênio ( The Gleaner - 23/09/2021
Veja abaixo a cobertura noticiosa sobre o funeral por Jamaica Gleaner e PBC Jamaica :
segunda-feira, 20 de setembro de 2021
Torcida Belo Rasta 1° Torcida RASTA da PARAÍBA
Fundada no dia 20/06/2017, nasceu com o intuito de levar a paz para dentro e fora dos estádios. Um grupo de amigos torcedores do Botafogo se uniram para criar a primeira torcida rasta da PB: Família Belo Rasta, no ideal de futebol, reggae e amizade. E hoje fazemos muito além do que só uma torcida, fazemos ações sociais e projetos que venha ajudar o próximo da melhor maneira possível. Somos e pregamos a ideologia de Paz, onde não aceitamos nenhum envolvimento em brigas ou algo do tipo. Estamos na nossa caminhada lutando por um futebol sem nenhuma violência. Só positividade, paz, amor e liberdade.
domingo, 19 de setembro de 2021
A CASA DE BOB E BUNNY É INCENDIADA CRIMINALMENTE
No sábado 18/09/2021 a antiga casa de Thaddeus Livinston, pai de Bunny Wailer e de Cedella Booker, mãe de Bob Marley, foi incendiada em Trench Town na rua Second Street – JM, casa que seria um projeto e teria uma reforma programada agora virou ruinas, o local seria um museu em que a fundação Bunny Wailer Foundation assumiria o projeto, infelizmente a policia acredita que se trata de um incêndio criminoso que poderá atrasar os plano de transformar o local em um museu dos Wailers, sim esse era o objetivo da reforma, foi avaliado o estrago e nos próximos dias aguardaremos as atualizações para sabermos se o projeto ainda irá ocorrer após esse crime bárbaro contra o legado da história reggae, tendo em vista que se trata de um patrimônio nacional.


sábado, 18 de setembro de 2021
Banda Pedecoco lança clipe com vocalista do Planta & Raiz
‘Criado no Sol’ foi lançada no mês passado (7 de agosto) em todas as plataformas de streaming e YouTube
Com 13 anos de história, a banda pessoense Pedecoco lançou mais um single acompanhado de videoclipe, que está disponível em todas as plataformas digitais. ‘Criado no sol’ tem a participação de Zeider Pires, vocalista do Planta & Raiz. Confira abaixo:
Fundada por amigos da faculdade, em João Pessoa, no ano de 2007, Pedecoco é uma banda de reggae autoral, com influências do ragga, DUB, sound system e diversos elementos da música brasileira. Desde a sua fundação, o objetivo foi propagar uma mensagem de reflexão, questionamentos de cunho social e de amor ao próximo.
A experiência adquirida pela banda nos palcos também é fruto da participação em grandes eventos locais, como a Estação Nordeste e Estação do Som, do Governo do Estado, além do Festival Mundo, 25º Encontro da Nova Consciência, Campus Festival, Feira da Música em Fortaleza/CE, Recife Reggae Festival, ao lado de grandes nomes do reggae internacional, como o Groundation e o Steel Pulse, entre outros.
Além desses eventos de renome, que mobilizam milhares de pessoas todos os anos, a banda Pedecoco também pôde, nesses anos de estrada, dividir o palco com a maioria das bandas que passaram pela Paraíba e adjacências e se espalhar pelo mundo virtual. Essas oportunidades fizeram da Pedecoco uma das bandas de reggae de maior expressão na região Nordeste.
‘Criado no Sol’ foi lançada no dia 7 de agosto em todas as plataformas de streaming e YouTube. “A música fala sobre acreditar e criar estratégias para nos mantermos resilientes e continuar lutando mesmo com todas as dificuldades impostas. E que a música reggae tem o poder de remediar e transformar através do amor”, explica o vocalista Thiago Almeida.
O videoclipe é uma obra da Pedecoco e equipe, responsável por dirigir, captar e editar. A banda construiu o roteiro, buscando referências, realizando todas as técnicas cabíveis. A ideia é representar um conceito real de como a sociedade enxerga as coisas e poder transformá-las em algo melhor através da música.
Rafael Toloi, responsável pela masterização da música e ex-baixista da Orquestra Brasileira de Música Jamaicana falou um pouco sobre o trabalho com a banda. “Usei uma abordagem para a masterização com um pouco mais de punch do que as convencionais de reggae, para soar mais pesada e dançante. Gostei muito de fazer a masterização dessa música, gostei da composição, dos arranjos e da execução dos músicos”.
Ajax lança uniforme com homenagens a Bob Marley e ao reggae; veja fotos
Ajax lança uniforme com homenagens a Bob Marley e ao reggae
Clube apresenta camisa preta com detalhes em verde, amarelo e vermelho, cores da bandeira do reggae, e a canção 'Three Little Birds'
"O kit é uma homenagem aos fãs do Ajax e um amor compartilhado pela lenda do reggae Bob Marley e sua música icônica Three Little Birds", disse o clube em um comunicado.

Pois o motivo da homenagem está justamente nesta faixa, que faz parte do repertório do lendário disco “Exodus”, lançado em 1977: desde 2008, quando um DJ colocou a canção pra tocar na Arena Amsterdam após uma partida contra o Cardiff City – sendo cantada em coro pela multidão – que ela se tornou uma espécie de hino da torcida do Ajax, costumeiramente entoada pelos torcedores, com seus versos até mesmo estampando faixas no estádio. “Three Little Birds” foi relançada como compacto em 1980, alcançando grande sucesso internacional. A homenagem, no entanto, também acaba por se referir ao amor do artista jamaicano pelo futebol, e o terceiro uniforme será utilizado pelo clube para a temporada 2021/2022.
Abaixo do detalhe dos três passarinhos, os três “X” simbolizam a cidade de Amsterdã e, segundo os posts originais com o vazamento, detalhes como o corte da gola podem vir a mudar com relação às fotos publicadas. Ainda não há maiores informações sobre a compra, como preços, prazos e entregas.

Os pássaros na camisa se referem à canção que se tornou hino da torcida do Ajax

Marley era um apaixonado por futebol – inclusive o futebol brasileiro © AP
O sucesso foi instantâneo. No site do Ajax, quem quiser comprar a camisa precisa esperar em um fila virtual. Nas lojas físicas, houve também muita procura de torcedores pela chegada da vestimenta.
Confissões de Bill Oxley, O Agente da CIA Que Matou Bob Marley
Bill Oxley - um agente aposentado de 79 anos da CIA revelado confissões muito impressionantes em seu leito de morte. Um deles é "Eu matei Bob Marley". A confissão aconteceu no Mercy Hospital no estado do Maine na segunda-feira, depois que o oficial foi informado que ele só tem algumas semanas na terra. Outras confissões incluíram a reivindicação de ter cometido dezassete (17) assassinatos por conta da América entre 1974 e 1985
29 anos como Agente da CIA
Os Assassinatos
Bob Marley
O Sr.Oxley também confessou que Bob Marley era único entre suas vítimas porque ele era um “homem bom, uma linda alma” com “presentes artísticos profundos” que não mereciam morrer tão cedo. No entanto, o lendário cantor Jamaicano foi um enorme obstáculo aos olhos da CIA, ameaçando assim a istência dos Estados Unidos.
Como Aconteceu O Assassinato
A Lenda Lee Scratch Perry
O produtor, cantor e descobridor de Bob Marley, essencial no nascimento deste gênero musical
Tudo que sabemos sobre Lee Scratch Perry deve ser consumido com precaução: sua capacidade para a automitificação e ofuscamento confundiu até os jamaicanos mais fantasiosos. Garantia que, trabalhando no conserto de estradas, o som das pedras se chocando deu a inspiração de que teria um futuro na música o levou para a capital da ilha, Kingston (em sua narração, “king-stone”, pedra do rei”).
De tamanho pequeno, Perry sobreviveu ao mundo competitivo dos sound systems (discotecas móveis) graças às suas danças desequilibradas e à sua inventividade verbal. Inevitavelmente, terminou colaborando com Dick Coxsone Dodd, Joe Gibbs e outros produtores. Suas músicas iam desde o orgulho das proezas sexuais a demandas iradas por justiça social, passando por peças inspiradas no western spaghetti (faroeste italiano).
Os produtores dividiam o peixe no negócio musical jamaicano e exploravam sem piedade os seus empregados. Perry internalizou sua falta de pensamento ético e se converteu em uma máquina de sucesso, com uma mutante banda de músicos, os Upsetters e, a partir de 1974, com o estúdio Black Ark como instrumento principal de sua criatividade. Intuitivamente, apreciou os recursos do console de mixagem, como inserir loops e recorrer a efeitos sonoros. Isso ocasionou o desenvolvimento do dub, técnica que desconstruía gravações já conhecidas em formas fantasiosas, às vezes eliminando totalmente as partes vocais e acrescentando seus próprios delírios. Alguns experimentos que deslumbraram muitos pesquisadores europeus, de Brian Eno a John Lydon.

Junto aos alucinados discos de dub, Perry faturou clássicos do reggae como Police and Thieves (Junior Murvin), I Shall Be Released (The Heptones) e Chase the Devil (Max Romeo). Também colheu muitas das primeiras joias de Bob Marley e seus companheiros Peter Tosh e Bunny Livingstone; como era típico, vendeu as citas a uma discografia inglesa, sem avisar (e nem pagar) aos Wailers. Reclamar não serviria de nada: Perry estava sempre rodeado de
Por volta de 1980, o estúdio queimou. Perry sempre se culpou pelo incêndio de Black Ark, necessário por razões místicas; não faltam músicos que argumentam que foi um acidente, fruto do descontrole geral, que facilitou uma fuga oportunda. Lee não era uma testemunha confiável apenas por confirmar: depois de um desentendimento com Chris Blackwell, antigo simpatizante e editor de muitas de suas produções, ele lançou uma canção brutal em que afirmava que o fundador do selo Island fazia magia negra com seus artistas. Artistas temperamentais: Lee e Blackwell terminariam se reconciliando.
Atenção: não vale a pena repudir Perry como um tolo. Ao contrário: depois de abandonar a Jamaica nos anos 80, soube se vender como um gênio bizarro para jornalistas e promotores. Ele tocou e gravou de maneira profusa, frequentemente arrastado para o estúdio por discípulos como Adrian Sherwood e Mad Professor. Flexível, se acomodou às exigências dos artistas de hip hop como os Beastie Boys; também incursou em gêneros como o jungle e o dubstep.
Viveu nos Estados Unidos e em diferentes países europeus antes de estabelecer raízes em Zurique e criar uma nova família com uma famosa madame, Mireille Ruegg, depois de uma boda seguindo o ritual Hare Krishna; Perry era também eclético em suas crenças espirituais. Na Espanha, foi visto com frequência; se lhe caía bem, te regalava um par de pedrinhas polidas e pedia que escutasse com atenção; “têm alma”, insistia.