quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Música Reggae na lista do Património Imaterial da Humanidade

 UNESCO reconhece importância dos ritmos afro-caribenhos tradicionais da Jamaica

A UNESCO incluiu a música Reggae na Lista Representativa de Património Cultural Imaterial da Humanidade. A distinção aconteceu no decorrer da 13.ª sessão da Comissão Intergovernamental para a Proteção do Património Cultural Imaterial, realizada em Port Louis, na República Maurícia.

No texto da distinção, a Organizaçao das Nações Unidas para a educação, a Ciência e a Cultura sublinha a origem deste estilo musical num "espaço cultural que foi casa de grupos marginalizados, sobretudo em Kingston ocidental."

"O Reggae da Jamaica é uma amálgama de numerosas influências musicais, incluindo estilos jamaicanos anteriores como caribenhos, norte-americanos e ritmos latinos", explica a UNESCO.

A organização da ONU destaca "a contribuição" do Reggae para a consciência internacional "sobre questões de injustiça, resistência, amor e humanidade", pela preservação de "toda uma série de funções sociais básicas da música - sujeita a opiniões sociais, práticas catárticas e tradições religiosas."

Estes ritmos jamaicanos saltaram para o reconhecimento mundial muito por culpa de Bob Marley, sem dúvida o expoente máximo do Reggae e ainda hoje ícone incontornável das batidas envolventes que marcam a boa vibração de uma dança cativante.

Entre as estrelas mais conhecidas do Reggae, destaque também para o guitarrista Peter Tosh, a par de Marley, um dos fundadores dos lendários The Wailers.

Um pouco mais velho que Bob Marley e Peter Tosh, ambos já falecidos, Lee "Scratch" Perry é um dos percursores do Reggae ainda em atividade.

Por alturas do 83.° aniversário, o também produtor e pioneiro do Dub, um dos "filhos" do Reggae, vai andar em digressão pela Europa, curiosamente, atuando pelas ilhas britânicas na mesma altura em que o "brexit" será implementado.

Outras fontes • unesco

"Onde o Reggae é a Lei" ganha nova edição; lançamento será neste sábado

 O livro da jornalista maranhense Karla Freire aborda o percurso do ritmo à capital maranhense.




SÃO LUÍS - O livro "Onde o Reggae é a Lei", da jornalista maranhense Karla Freire, chega a sua terceira edição. O lançamento será realizado no próximo sábado (10), a partir das 18h, no Chico Discos, localizado no Centro de São Luís.

Publicada pela primeira vez em 2013, a obra conta a história do ritmo que nasceu na Jamaica e como chegou em São Luís, conhecida como a Jamaica Brasileira. O livro é resultado da pesquisa da jornalista durante sua especialização em Jornalismo Cultural e o mestrado em Ciências Sociais na Ufma.

"Com dedicação, talento e gosto chamativo pelo objeto de sua pesquisa, Karla puxa história do começo e faz sobrevoos inéditos nos acontecimentos dos últimos 20 anos", afirma Otávio Rodrigues, o Doctor Reggae, que assina o prefácio do livro. "Parece ser esse bicho vivo do qual estamos falando, a tal jamaica brasileira, uma entidade que se renova a cada temporada, para não dizer diariamente."

"Onde o Reggae é a Lei" já está disponível para venda na livraria Amei e no Chico Discos, bem como no site da editora Alta Performance e na Amazon.

terça-feira, 28 de setembro de 2021

LEE SCRATCH PERRY DESCANSOU NA JAMAICA

 Lee 'Scratch' Perry,  que morreu em 29 de agosto, foi sepultado na última quinta-feira (23 de setembro de 2021) em um terreno familiar em Cauldwell, Hanover. Mais cedo naquele dia, uma breve exibição ocorreu na  Casa Funeral de Perry , onde  Exmo. Olivia "Babsy" Grange (Ministra da Cultura, Gênero, Entretenimento e Esporte) se despediu de  Rainford Hugh Perry, também conhecido como Lee Scratch Perry.

Perry esposa de Mireille Perry compartilhou o seguinte sobre a mídia social um dia após o funeral:
Quando o espírito de Lee deixou seu corpo na entrada da nossa casa em Negril, Jamaica, eu tinha certeza de que ele estará conosco para sempre e esta transição é não o fim!
Prometi a mim mesmo continuar a compartilhar sua mensagem espiritual na forma de música, arte e criação de um paraíso que foi e ainda é a Visão de Lee . £ $ P COMUNIDADE DO PARAÍSO,
Uma visão que compartilharei com o mundo. "

Ela também compartilhou um pouco de seu discurso, que proferiu no enterro:
"Para começar, quero dizer algo muito importante:  não nos reunimos aqui para dizer adeus a esse espírito extraordinário que conhecemos como Lee Scratch Perry, amado marido , pai, amigo ... Reunimo-nos aqui para respeitar a sua vida terrena e o veículo que utilizou, para poder existir neste reino. Era impossível aceitar que de repente ele desaparecesse das nossas vidas, mas eu sei que seu espírito ainda está aqui comigo .....

.... Tivemos uma vida tão maravilhosa juntos desde que ele escreveu “SOS Sagitário” na parede de seu quarto, muitos anos atrás, e eu vim ......

..... Passamos por tantas aventuras e momentos mágicos que ele sempre dizia “escreva um livro” e eu sempre respondia “quando chegar a hora”.
Eu nem poderia sonhar que essa hora chegaria tão rápido porque agora eu sinto que é a hora certa. "

Assista aos vídeos do funeral abaixo para mais!

Steve Weinstein do Jah Freedom Recording Studio em Negril, Jamaica e amigo de Lee e Mireille Perry também falou no funeral e compartilhou uma homenagem maravilhosa em sua página do Facebook :
Hoje fiquei honrado e triste por participar do funeral de Lee Scratch PerryAconteceu no cemitério de sua família em Cauldwell Hanover. A cerimônia contou com a presença principalmente de amigos e familiares convidados, de alguns membros da imprensa e de pessoas que são amigos íntimos de sua esposa e alguns de seus apoiadores. O clima era misticamente cooperativo para o serviço. Estava chovendo forte antes da chegada de todos para o culto. Quando todos chegaram ao local, a chuva parou e o sol apareceu como se nem uma gota tivesse caído. O serviço durou cerca de uma hora ou mais. O pastor fez um discurso muito auspicioso e manteve sua parte curta e apropriada. Olivia Babsy Grange , a ministra da cultura, escreveu um discurso lindamente pensado que foi proferido em sua ausência pelo membro do Parlamento da Paróquia de Hanover. Esposa de Lee , Mirellaentregue e comovente discurso / homenagem. Seu amor por Lee e a vida que passaram juntos veio de maneira bela e pungente em suas palavras e emoções. 

Fiquei surpreso e honrado por ela receber o microfone para falar minhas próprias palavras. Falei sobre como tive a oportunidade de trabalhar com Lee em muitas ocasiões e como nos tornamos amigos da família e socializamos, fomos a festas e shows e comemos muitas refeições excelentes juntos ao longo dos 20 anos. Tive o incrível prazer e a honra de me tornar um amigo próximo. Vou sentir falta de Lee Scratch Perrymas minha vida foi enriquecida por sua orientação e amizade. Sempre sentirei que ter a oportunidade de conhecê-lo foi um presente que recebi do Altíssimo. Quando o serviço foi concluído e quando todos estavam saindo, o céu escureceu novamente e a chuva continuou como se nunca tivesse parado. Lee nome ‘s é Rainford Lee Perry . Ele nos mostrou que ainda é Rain-Ford. Lee Perry 'A passagem me lembra de quantos músicos talentosos e artistas de reggae incríveis passaram ao longo dos 20 anos desde que me mudei para a Jamaica. Eu sou abençoado por ter me tornado um associado musical e produtor, arranjador e especialmente um amigo pessoal de tantos anjos da fraternidade da música reggae. Sei que quando chegar a minha hora irei promover o maior e melhor show de reggae de todos os tempos para o Altíssimo. Que incrível variedade de talentos terei para escolher. Muito obrigado Mire e Lee por me incluir em sua vida tão especial. "


NA IMPRENSA

Veja abaixo a cobertura noticiosa sobre o funeral por Jamaica Gleaner e PBC Jamaica :



segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Torcida Belo Rasta 1° Torcida RASTA da PARAÍBA


Fundada no dia 20/06/2017, nasceu com o intuito de levar a paz para dentro e fora dos estádios. Um grupo de amigos torcedores do Botafogo se uniram para criar a primeira torcida rasta da PB: Família Belo Rasta, no ideal de futebol, reggae e amizade. E hoje fazemos muito além do que só uma torcida, fazemos ações sociais e projetos que venha ajudar o próximo da melhor maneira possível. Somos e pregamos a ideologia de Paz, onde não aceitamos nenhum envolvimento em brigas ou algo do tipo. Estamos na nossa caminhada lutando por um futebol sem nenhuma violência. Só positividade, paz, amor e liberdade.

Não podemos esquecer jamais que cada um carrega o padrão de sua torcida, mas todos nós somos uma nação de Botafoguenses e defendemos o mesmo escudo. #DigaNãoäViolência

domingo, 19 de setembro de 2021

A CASA DE BOB E BUNNY É INCENDIADA CRIMINALMENTE

 No sábado 18/09/2021 a antiga casa de Thaddeus Livinston, pai de Bunny Wailer e de Cedella Booker, mãe de Bob Marley, foi incendiada em Trench Town na rua Second Street – JM, casa que seria um projeto e teria uma reforma programada agora virou ruinas, o local seria um museu em que a fundação Bunny Wailer Foundation assumiria o projeto, infelizmente a policia acredita que se trata de um incêndio criminoso que poderá atrasar os plano de transformar o local em um museu dos Wailers, sim esse era o objetivo da reforma, foi avaliado o estrago e nos próximos dias aguardaremos as atualizações para sabermos se o projeto ainda irá ocorrer após esse crime bárbaro contra o legado da história reggae, tendo em vista que se trata de um patrimônio nacional.

sábado, 18 de setembro de 2021

Banda Pedecoco lança clipe com vocalista do Planta & Raiz

 ‘Criado no Sol’ foi lançada no mês passado (7 de agosto) em todas as plataformas de streaming e YouTube




Com 13 anos de história, a banda pessoense Pedecoco lançou mais um single acompanhado de videoclipe, que está disponível em todas as plataformas digitais. ‘Criado no sol’  tem a participação de Zeider Pires, vocalista do Planta & Raiz. Confira abaixo:

Fundada por amigos da faculdade, em João Pessoa, no ano de 2007, Pedecoco é uma banda de reggae autoral, com influências do ragga, DUB, sound system e diversos elementos da música brasileira. Desde a sua fundação, o objetivo foi propagar uma mensagem de reflexão, questionamentos de cunho social e de amor ao próximo.

A experiência adquirida pela banda nos palcos também é fruto da participação em grandes eventos locais, como a Estação Nordeste e Estação do Som, do Governo do Estado, além do Festival Mundo, 25º Encontro da Nova Consciência, Campus Festival, Feira da Música em Fortaleza/CE, Recife Reggae Festival, ao lado de grandes nomes do reggae internacional, como o Groundation e o Steel Pulse, entre outros.

Além desses eventos de renome, que mobilizam milhares de pessoas todos os anos, a banda Pedecoco também pôde, nesses anos de estrada, dividir o palco com a maioria das bandas que passaram pela Paraíba e adjacências e se espalhar pelo mundo virtual. Essas oportunidades fizeram da Pedecoco uma das bandas de reggae de maior expressão na região Nordeste.

‘Criado no Sol’ foi lançada no dia 7 de agosto em todas as plataformas de streaming e YouTube. “A música fala sobre acreditar e criar estratégias para nos mantermos resilientes e  continuar lutando mesmo com todas as dificuldades impostas. E que a música reggae tem o poder de remediar e transformar através do amor”, explica o vocalista Thiago Almeida.

O videoclipe é uma obra da Pedecoco e equipe, responsável por dirigir, captar e editar. A banda construiu o roteiro, buscando referências, realizando todas as técnicas cabíveis. A ideia é representar um conceito real de como a sociedade enxerga as coisas e poder transformá-las em algo melhor através da música.

Rafael Toloi, responsável pela masterização da música e ex-baixista da Orquestra Brasileira de Música Jamaicana falou um pouco sobre o trabalho com a banda. “Usei uma abordagem para a masterização com um pouco mais de punch do que as convencionais de reggae, para soar mais pesada e dançante. Gostei muito de fazer a masterização dessa música, gostei da composição, dos arranjos e da execução dos músicos”.

Via: portalcorreio.com.br



Ajax lança uniforme com homenagens a Bob Marley e ao reggae; veja fotos

Ajax lança uniforme com homenagens a Bob Marley e ao reggae

Clube apresenta camisa preta com detalhes em verde, amarelo e vermelho, cores da bandeira do reggae, e a canção 'Three Little Birds'


O Ajax, da Holanda, divulgou seu novo terceiro uniforme para a temporada 2021/22. Com uma homenagem ao cantor Bob Marley, grande nome do reggae, que morreu há 40 anos, as peças são predominantemente na cor preta, com detalhes em verde, amarelo e vermelho.

inspiração é baseada na música "Three Little Birds" ("Três Passarinhos", na tradução), um dos hits do cantor jamaicano. A canção, inclusive, é entoada na Johan Cruyff Arena, casa do Ajax, quando o clube atua como mandante. Os detalhes coloridos fazem referência à bandeira do reggae.

"O kit é uma homenagem aos fãs do Ajax e um amor compartilhado pela lenda do reggae Bob Marley e sua música icônica Three Little Birds", disse o clube em um comunicado.



A camiseta preta virá com as icônicas três listas da fabricante Adidas tingidas sobre o ombro nas cores vermelha, amarela e verde – que se tornaram como cores oficiais do reggae e de Marley – assim como virão em tais tonalidades as três estrelas sobre o escudo do clube holandês. Ainda segundo o site, o uniforme especial também trará três pássaros nas cores, representando a canção “Three Little Birds”, escrita e gravada por Marley.
Camisa do Ajax em homenagem a Bob Marley

Pois o motivo da homenagem está justamente nesta faixa, que faz parte do repertório do lendário disco “Exodus”, lançado em 1977: desde 2008, quando um DJ colocou a canção pra tocar na Arena Amsterdam após uma partida contra o Cardiff City – sendo cantada em coro pela multidão – que ela se tornou uma espécie de hino da torcida do Ajax, costumeiramente entoada pelos torcedores, com seus versos até mesmo estampando faixas no estádio. “Three Little Birds” foi relançada como compacto em 1980, alcançando grande sucesso internacional. A homenagem, no entanto, também acaba por se referir ao amor do artista jamaicano pelo futebol, e o terceiro uniforme será utilizado pelo clube para a temporada 2021/2022.

 

Abaixo do detalhe dos três passarinhos, os três “X” simbolizam a cidade de Amsterdã e, segundo os posts originais com o vazamento, detalhes como o corte da gola podem vir a mudar com relação às fotos publicadas. Ainda não há maiores informações sobre a compra, como preços, prazos e entregas.


Camisa do Ajax em homenagem a Bob Marley

Os pássaros na camisa se referem à canção que se tornou hino da torcida do Ajax


Bob Marley jogando futebol
Bob Marley morreu em 11 de maio de 1981 por conta de um câncer aos 36 anos, como um dos mais brilhantes e importantes artistas do século XX.

Marley era um apaixonado por futebol – inclusive o futebol brasileiro © AP

O sucesso foi instantâneo. No site do Ajax, quem quiser comprar a camisa precisa esperar em um fila virtual. Nas lojas físicas, houve também muita procura de torcedores pela chegada da vestimenta.

Confissões de Bill Oxley, O Agente da CIA Que Matou Bob Marley

 Bill Oxley - um agente aposentado de 79 anos da CIA revelado confissões muito impressionantes em seu leito de morte. Um deles é "Eu matei Bob Marley". A confissão aconteceu no Mercy Hospital no estado do Maine na segunda-feira, depois que o oficial foi informado que ele só tem algumas semanas na terra. Outras confissões incluíram a reivindicação de ter cometido dezassete (17) assassinatos por conta da América entre 1974 e 1985



29 anos como Agente da CIA

Sr.Oxley, um agente com uma autorização de segurança de alto nível é um sniper e atirador perito. Ele também é muito bem versado em outros tipos de formas de matar nomeadamente venenos, explosivos, ataques cardíacos induzidos e câncer. Seus conjuntos de habilidades colocaram-no na posição de cima para ser usado como um assassino por parte da organização visando indivíduos que poderiam ou estavam representando algum tipo de ameaça.

Os Assassinatos

Março de 1974 a agosto de 1985, o período de seus assassinatos durante os quais ele fazia parte de uma unidade de operação composta por três (3) outros assassinos como ele. O objetivo da referida unidade era realizar assassinatos políticos em todo o país bem como em países estrangeiros. E assim, assassinatos foram realizados em indivíduos de diferentes origens, ativistas políticos, pesquisadores médicos, artistas e músicos cujas ideias e influências “representaram uma ameaça para os interesses dos Estados Unidos” revelam o aposentado.

Bob Marley

Robert Nesta “Bob” Marley, (6 de fevereiro de 1945 – 11 de maio de 1981) foi um cantor e compositor Jamaicano que se tornou um ícone musical e cultural internacional, misturando principalmente reggae, ska e rocksteady em suas composições.
Não tive nenhum problema em fazer o assassinato de Bob Marley porque eu era patriota, acreditava na CIA, e não questionei a motivação da agência. Eu sempre entendi que, às vezes, os sacrifícios devem ser feitos para o bem maior.



O Sr.Oxley também confessou que Bob Marley era único entre suas vítimas porque ele era um “homem bom, uma linda alma” com “presentes artísticos profundos” que não mereciam morrer tão cedo. No entanto, o lendário cantor Jamaicano foi um enorme obstáculo aos olhos da CIA, ameaçando assim a istência dos Estados Unidos.

“Ele estava conseguindo criar uma revolução que usava a música como uma ferramenta mais poderosa do que balas e bombas. Bob Marley em 1976 foi uma ameaça muito séria para o status quo global e para os controladores do poder escondidos implementando seus planos para uma nova ordem mundial. No que diz respeito à agência, Bob Marley foi muito bem-sucedido, muito famoso, muito influente … Um Rastata Jamaicano que começou a usar seus fundos e fama para apoiar causas em todo o mundo que estavam em conflito direto com a CIA … Para ser sincero, ele assinou seu próprio mandado de morte “.

Não é como se não o avisássemos. Nós enviamos alguns caras para atirar em sua casa em Kingston “, diz Oxley, referindo-se a um tiroteio na residência de Marley que deixou o cantor com um braço e peito feridos. “Tivemos uma mensagem para ele. Nós o fizemos entender a gravidade da situação em que ele se encontrava. Ele não ouviu. ”

Como Aconteceu O Assassinato

Dois dias depois que Bob Marley foi baleado no braço esquerdo por um dos três homens atiradores que emboscaram o cantor e alguns membros da sua tripulação em sua casa em Kingston, e depois de um breve período no hospital, Bob Marley viajou para as colinas protetoras das Blue Mountains e passou o tempo no ponto mais alto da Jamaica, ensaiando para um próximo show.
De acordo com o Sr. Oxley, ele usou credenciais de imprensa para obter acesso a Bob Marley durante seu retiro para as Blue Mountains. Ele se apresentou como um fotógrafo famoso trabalhando para o New York Times, e deu um presente para Bob Marley.

“Eu dei-lhe um par de Converse All Stars. Tamanho 10. Quando ele tentou andar o sapato direito, ele gritou ‘OUUUCH’.
“Foi isso. Sua vida acabou ali mesmo. O prego que estava no sapato estivesse impregnado de vírus e bactérias cancerígenas. Se percorresse a pele, o que fazia, era boa noite enfermeira “.
“Houve uma série de assassinatos de alto perfil de figuras de contracultura nos Estados Unidos no final dos anos sessenta, início dos anos setenta. Quando o tempo de Bob Marley apareceu, achamos que a sutileza era a ordem do dia. Não há mais balas e cérebros salpicados “.
O Sr. Oxley diz que manteve um contato próximo com Marley durante os últimos anos de sua vida, garantindo o dispositivo médico que recebeu em Paris, Londres e Estados Unidos “aceleraria sua morte em vez de curá-lo.” Ele morreu de câncer em Maio de 1981 . Ele tinha apenas 36 anos de idade.
“A última vez que vi Bob antes de morrer, ele havia removido os dreadlocks, e seu peso caiu como uma pedra”, diz ele.
“Ele foi muito retirado, incrivelmente pequeno. Ele estava encolhendo na nossa frente. O câncer havia feito seu trabalho “.
“O dia em que ele morreu em Miami foi definitivamente um dos momentos mais difíceis da minha carreira. Eu me senti muito mal. Durante muito tempo, não estava confortável excom a minha parte na morte dele. Mas, eventualmente, cheguei a perceber que tinha que ser feito, para a América “.
Fonte: https://stessmagazine.com

A Lenda Lee Scratch Perry

 


O produtor, cantor e descobridor de Bob Marley, essencial no nascimento deste gênero musical

Tudo que sabemos sobre Lee Scratch Perry deve ser consumido com precaução: sua capacidade para a automitificação e ofuscamento confundiu até os jamaicanos mais fantasiosos. Garantia que, trabalhando no conserto de estradas, o som das pedras se chocando deu a inspiração de que teria um futuro na música o levou para a capital da ilha, Kingston (em sua narração, “king-stone”, pedra do rei”).

De tamanho pequeno, Perry sobreviveu ao mundo competitivo dos sound systems (discotecas móveis) graças às suas danças desequilibradas e à sua inventividade verbal. Inevitavelmente, terminou colaborando com Dick Coxsone Dodd, Joe Gibbs e outros produtores. Suas músicas iam desde o orgulho das proezas sexuais a demandas iradas por justiça social, passando por peças inspiradas no western spaghetti (faroeste italiano).

Os produtores dividiam o peixe no negócio musical jamaicano e exploravam sem piedade os seus empregados. Perry internalizou sua falta de pensamento ético e se converteu em uma máquina de sucesso, com uma mutante banda de músicos, os Upsetters e, a partir de 1974, com o estúdio Black Ark como instrumento principal de sua criatividade. Intuitivamente, apreciou os recursos do console de mixagem, como inserir loops e recorrer a efeitos sonoros. Isso ocasionou o desenvolvimento do dub, técnica que desconstruía gravações já conhecidas em formas fantasiosas, às vezes eliminando totalmente as partes vocais e acrescentando seus próprios delírios. Alguns experimentos que deslumbraram muitos pesquisadores europeus, de Brian Eno a John Lydon.

Lee 'Scratch' Perry em um concerto de Londres em janeiro de 1984.
Lee 'Scratch' Perry em um concerto de Londres em janeiro de 1984.PHOTO COPYRIGHT DAVID CORIO / REDFERNS

Junto aos alucinados discos de dub, Perry faturou clássicos do reggae como Police and Thieves (Junior Murvin), I Shall Be Released (The Heptones) e Chase the Devil (Max Romeo). Também colheu muitas das primeiras joias de Bob Marley e seus companheiros Peter Tosh e Bunny Livingstone; como era típico, vendeu as citas a uma discografia inglesa, sem avisar (e nem pagar) aos Wailers. Reclamar não serviria de nada: Perry estava sempre rodeado de

Por volta de 1980, o estúdio queimou. Perry sempre se culpou pelo incêndio de Black Ark, necessário por razões místicas; não faltam músicos que argumentam que foi um acidente, fruto do descontrole geral, que facilitou uma fuga oportunda. Lee não era uma testemunha confiável apenas por confirmar: depois de um desentendimento com Chris Blackwell, antigo simpatizante e editor de muitas de suas produções, ele lançou uma canção brutal em que afirmava que o fundador do selo Island fazia magia negra com seus artistas. Artistas temperamentais: Lee e Blackwell terminariam se reconciliando.

Atenção: não vale a pena repudir Perry como um tolo. Ao contrário: depois de abandonar a Jamaica nos anos 80, soube se vender como um gênio bizarro para jornalistas e promotores. Ele tocou e gravou de maneira profusa, frequentemente arrastado para o estúdio por discípulos como Adrian Sherwood e Mad Professor. Flexível, se acomodou às exigências dos artistas de hip hop como os Beastie Boys; também incursou em gêneros como o jungle e o dubstep.

Viveu nos Estados Unidos e em diferentes países europeus antes de estabelecer raízes em Zurique e criar uma nova família com uma famosa madame, Mireille Ruegg, depois de uma boda seguindo o ritual Hare Krishna; Perry era também eclético em suas crenças espirituais. Na Espanha, foi visto com frequência; se lhe caía bem, te regalava um par de pedrinhas polidas e pedia que escutasse com atenção; “têm alma”, insistia.

CANTOR DE REGGAE JAMAICANO SIDDY RANKS, MORRE EM LONDRES.

Cyrenius Black faleceu na tarde da última Sexta Feira 17/09 devido a complicações da Covid-19 conhecido como Siddy Ranks, o cantor tinha milhares de fãs espalhados no mundo, muitos desses fãs o admiravam inclusive por sua performance e sua voz ser parecida com a do pioneiro do Love Rock, Gregory Isaacs.

              

Apesar de todas as dificuldades, o cantor continuou sua carreira na Jamaica até 1988, quando foi para a Inglaterra. No ano seguinte – 1989, Siddy Ranks voltou para a Ilha e em 1992 foi novamente à Europa, onde formou a banda “Fire Corner”, sendo bastante reconhecido. Em 1994, a banda terminou e ele decidiu seguir carreira solo, já tendo uma agenda de shows muito movimentada. Em 1999 finalmente saía o primeiro álbum solo, chamado “Cheer Up”, que fez um enorme sucesso

 O artista já esteve no Brasil especificamente em Salvador-BA, no palco de um dos maiores festivais de Reggae da América Latina o Republica do Reggae em 2016. Infelizmente mais uma triste notícia para o Reggae, que nessa pandemia tem ceifado a vida de vários nomes da cultura jamaicana.  Descanse em Paz. Eterno Siddy Ranks.